Dançar...

Eu me permiti o prazer de dançar um pouco tarde. Foi depois dos 20 anos, e com muitos quilos a menos (besteira!). Lembro que, na adolescência, eu sempre tive vergonha de mexer o corpo ao som de uma música. Hoje, perto dos 35, eu sei que a sensação de dançar é uma das melhores da vida. Dançar em uma festa, um show, ou bar ou um bailinho, do meu jeito, sem par mesmo; livre, mexendo tudo: quadris, pés, pernas, braços - e com o peito aberto. Dançar é deixar a música tomar conta de tudo e seguir com ela. É fazer um pacto com o ritmo e me sentir parte dele. É a contemplação corporal e espiritual da música. É fazer do suor um ensinamento; lavar a alma e colocar pra secar. É sair do modo automático e lembrar, enfim, mesmo depois de uma semana ruim, que o corpo está vivo e que o alimento dele também é a arte.

Comentários

  1. Que lindo, Tatá! Adorei. Concordo com tudo isso. A dança é libertação!

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