um corpo

não, meu corpo não é apenas um corpo. ele é uma metáfora displicente do que tem dentro. ele, como qualquer corpo, reage a estímulos. mas também compõe fábulas complexas, incrementa sonhos, busca sei lá o que desde que rompeu a tênue linha entre o feliz e o triste. os vestidos? eles são subterfúgios perenes, fazem a composição lírica externa do que pensam que sou.
de todas as curas, o suor - da pele e do olho - é a mais eficaz. de todas as proteções, a música é a mais sublime, a mais louvável, a que mais blinda, e também a que mais dissolve.

janeiro 2014 - Antes do início do show de lançamento do CD "Tudo é Bom"


Comentários

Postagens mais visitadas