Retrospectiva de um coração atento

2017 foi um ano bom pra mim. Olha, não vou dizer que foi tudo cem por cento ótimo, porque aconteceram umas coisas bem ruins (não só comigo, mas com gente que eu amo), mas é injusto eu tratar essas coisas como mais importantes e colocá-las acima das coisas maravilhosas que aconteceram (não só comigo...). Vi gente terminar relacionamento, se estressar demais por trabalho ou ficar agoniada por falta de trabalho, enfrentar problemas sérios na família, se queixar de saudades, enfrentar problemas de saúde, vi e ouvi gente se queixar e ficar triste porque a vida pode ser uma jornada bastante instável e nem sempre generosa. Mas também vi gente crescer espiritualmente e psicologicamente; enfrentar dificuldades de cabeça erguida e tirar forças não se sabe de onde para seguir em frente; vi gente amar e ser amada; quitar o próprio apartamento; vi gente descobrindo que o amor vem quando menos se espera; vi gente matando saudades; percebendo o amor em pequenas coisas; vi gente subindo de cargo no emprego; vi gente aproveitando a liberdade da melhor forma. 

Depois de ver tanta coisa e passar por tanta coisa também, hoje, 31 de dezembro de 2017, eu me considero uma pessoa melhor que em 1 de janeiro de 2017. E meu desejo é que isso se repita em 2018. Pra mim e pra vocês.