amigo:
vai ver temos ofertado poemas às pessoas erradas
(aquele que não é poemável,
por mais incansável que seja o poeta,
não se atinge)

temos gastado um bocado de neurônio avesso
(e os neurônios avessos são os melhores para esse fim)
tentando aproximar da boca
um beijo burro,
dando murro em chifre de vaca
(ou em ponta de faca, que seja)

talvez não se possa mesmo comer o que inspira
a não ser que a fome (de verso e de corpo)
seja recíproca e paralela

balela...

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