ida

sim, eu viajaria, se tivesse uma pequena garantia de não abandono. e eu iria com uma expectativa de músico iniciante que vai pisar pela primeira vez em um palco (já se passaram mais de dez anos, mas ainda lembro): difícil disfarçar o nervosismo, impossível interpretar um papel que não seja o meu, e com uma missão bonita. na minha mala iriam poucas coisas (a bagagem maior fica na alma). eu embarcaria com gosto naquele carro que tem uma estrela e onde vão tantas outras bagagens. mas eu, milimetricamente estudo as possíveis consequências. não sei ser de outro jeito. é muita novidade. e um bocado de bundamolice de minha parte, confesso. é difícil acreditar, mas eu tenho os braços e o peito receptivos e transparentes. só não sei lidar com isso. ainda.

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