pré-domingo

cada pensamento anda com mais força pra fugir de mim, que eu pra costurar um no outro. mas, suponhamos que eu consiga, farta, ao menos colocá-los no tabuleiro, no cesto de roupa suja ou no prato. farei o quê, se nem sei se eles me pertencem ainda? o adversário, a máquina de lavar e o estômago nem disfarçam, filhos das putas, riem do meu muxoxo azedo. tem um treco me absorvendo, e não é dos bons. isso não é uma sensação que eu desejaria pra uma noite de sábado.

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