o que rola agora? um descomeço? mas, não era pra, agora, ser incrivelmente bom, incansavelmente real, colocar letra maiúscula num parágrafo sem pontuação? outro dia sonhei que éramos dois ciganos chegando a macondo, pode? enfim, agora era pra ser tudo menos lúcido, mais vivo, menos razão, a poesia transformada em tato. era pra eu te escrever sem receio de ser descoberta, a palavra escancarada, em carne viva, martelada no osso, se revelando na verdade com que foi escrita. complementando o tato. eu vejo a sua imagem quando fecho os olhos. não fui eu quem comecei, mas entrei na onda. e vai chegar um dia em que eu não precisarei mais desse subterfúgio virtual pra te presentear. o açúcar do suspiro cítrico, lembra? não fui eu quem comecei, mas quero prosseguir; só não sei como conduzir. estou disposta a dar um direcionamento praqueles suspiros desgovernados. 

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas