Suspiro sempre

Afeto fingido, coração sintético. Quando a gente vai aprender que a metade não basta? (Eu já sei que não). O bom é esvaziar o copo inteiro pra só então encher de novo. Não nos satisfaz vagarmos um nos braços do outro, um na cama do outro, enquanto quisermos com intensidades desconexas o que cada um pode oferecer além de corpo. Não dá pra ser só corpo a partir do momento em que se suspira. E eu suspiro sempre.

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